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Resenha

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Resenhas

"Os livros são a luz que guia a civilização."   Franklin Roosevelt   

Por Sandra Dantas Lima
Postado em 04/12/2020

O prefácio da coleção Obras-Primas, da Editora Nova Cultural, era acompanhado por uma das mais belas e certeiras descrições acerca do livro: "(...) se trata de uma janela por onde acessamos séculos de conhecimento; é brinquedo que não acaba, é viajar sem sair do lugar, é o mundo na ponta dos dedos que se descortina em um virar de página". Não há como bibliófilos ficarem indiferentes a tais palavras, vocês não acham?

Para quem não sabe, o primeiro livro impresso e o mais vendido de todos os tempos é a Bíblia. Lida por seu caráter histórico, geográfico, filosófico, épico, poético e sobretudo espiritual, a Verdade nela contida tem sido experimentada por gerações desde que Gutenberg, no longínquo ano de 1455, publicou o pioneiro exemplar.

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Até hoje, a Bíblia é o livro mais vendido do mundo.

Se o tema em questão são os clássicos literários, a visão proporcionada por eles pode se revelar utópica, distópica, fantasiosa, realista, divertida, séria, doce, amarga, suave, perturbadora... Tais livros são capazes de nos transportar para lugares e tempos inacreditáveis, apresentar-nos personagens intensas, intrigantes, inquietantes, provocar em nós o desejo de ser como elas, de viver suas vidas. E o que dizer, então, de uma trama bem urdida, como a contada por Sherazade em As Mil e Uma Noites? Lançadora hábil da teia da palavra sobre o sanguinário rei Shahriyar – que, ao descobrir a traição da mulher, passa a desposar noivas virgens com o intuito de, após a noite de núpcias, matá-las –, a protagonista, ela mesma uma das esposas reais, o dissuade de cometer novos assassinatos ao enredá-lo completamente – e ao leitor – no emaranhado de sua história.

 

Não nos esqueçamos dos best-sellers. Embora muita gente torça o nariz para esse tipo de literatura, não é incomum que livros de grande vendagem se tornem clássicos, e vice-versa. Em outras palavras, o fato de receber a atribuição de best-seller não significa que um conteúdo seja ruim, ou o seu oposto.

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Fahrenheit 451 é um libelo contra a ignorância.

No romance futurista Fahrenheit 451, do escritor Ray Bradbury, a um só tempo, best-seller e clássico, vemos uma sociedade totalitária na qual é proibido ler. Quem infringe as regras tem os livros queimados pelos bombeiros, agentes mantenedores do obscurantismo. Um desses bombeiros é o protagonista Guy Montag, que, aos poucos, se conscientiza da barbárie de sua atividade, indo, paradoxalmente, da luz dos livros que queima à luz da razão.

Não é necessário um estado autoritário que impeça a leitura hoje em dia. É cada vez maior o número de pessoas que, voluntariamente, dizem não dispor de tempo nem de paciência de ficar horas e dias a fio em companhia de livros, sejam eles de papel ou digitais. Há, porém, um exército de leitores que anda na contramão desse raciocínio. Seu principal arsenal é o saber, e os ocupantes das primeiras trincheiras resistem bravamente à disseminação da desinformação e da ignorância.

 

Está, portanto, lançado o convite para que você, leitor, faça parte desse exército e experimente o libertador mundo da literatura por meio das resenhas do site Revise Textos. E então, aceita o convite?

Caso queira comentar sobre o conteúdo apresentado ou sugerir títulos a serem resenhados, escreva para: resenhas@revisetextos.com.br.

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